No nosso estado de viuvez e de pessoas sós, a oração, face aos percalços da vida sozinha, muitas vezes tende a nos conduzir a uma parede vazia, sendo difícil até encontrar uma palavrinha para poder iniciá-la. Não são poucas as ocasiões que acabamos por desistir.
Quando, porém, nos convencemos de que Deus é aquele que nos ama, nós, viúvas(os) e pessoas sós, como contrapartida, somos capazes de dar tudo para ficar com Ele. Precisamos, mais do que ninguém, saber o que Deus quer, para melhor podermos acolhê-lo. E quanto mais estivermos em oração, mais aprenderemos que a sua bondade é sempre maior do que podemos imaginar, mesmo com todos os espinhos do nosso estado de vida.
Caracteriza-se, dessa forma, um verdadeiro encontro com Deus e nesse instante Ele se aproxima e permanece conosco. E nós, com Ele. E esse encontro com Deus acontece não pelos nossos méritos, mas pelo dom da graça de Deus. Como pecadoras(es) nos sentimos aceitas(os) e, por conseguinte, aceitamos melhor a nós mesmas(os).

Fazer uma peregrinação não significa, necessariamente, fazer uma viagem à Lourdes ou a Fátima ou a outro lugar santo distante. Basta sair um dia de nossas casas e fazer uma visita a um Santuário que nos seja próximo e acessível. Na cidade de São Paulo e, mesmo nas cidades do seu entorno, temos várias opções para isso.
Viver com Jesus, para nós, viúvas(os) e pessoas sós, e chegar a viver em plenitude com a Trindade, na mais perfeita união entre nós mesmas(os) e com Deus, é a nossa suprema aspiração, e seria, conseqüentemente, a nossa maior felicidade. Temos que convir que as orações e devoções que aprendemos ao longo de nossas vidas são importantes, mas não bastam. Nosso desafio, no atual estágio de nossas vidas, seria chegar a uma oração que é vida.
São João , em 1Jo 5, 14-15, diz que “Nós temos confiança no Senhor e o que pedimos, já é nosso”. Portanto, se quisermos pedir, precisamos, para sermos coerentes com a nossa fé, antes cumprir a vontade de Deus. Isso não se faz de uma só vez, mas ao longo de nossa existência. Temos que pedir, contritamente, que Ele nos abra os olhos e o coração.
Temos uma variedade imensa de dons e na nossa comunhão fraterna, nesses grupos de Viúvas(os) e Pessoas Sós que nos reúnem, poderemos nos estimular, reciprocamente, para buscarmos de maneira mais eficaz a nossa própria santificação. Seremos instrumentos umas(uns) das outras(os) nessa busca do Reino de Deus. Precisamos, fraternalmente e, a partir da nossa vivência com Deus, abrir os nossos corações de maneira espontânea, sabendo dar, receber, pedir e, no Senhor, recusar.
Fonte:
M A N U A L D E C O O R D E N A Ç Ã O DA
1ª. F A S E
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