segunda-feira, 23 de maio de 2016

Papa: Jesus nos dá a verdadeira alegria, não a riqueza


Papa durante a homilia - OSS_ROM
23/05/2016 10:54
Cidade do Vaticano (RV) - “O cristão vive na alegria e no estupor graças à ressurreição de Jesus Cristo”, disse o Papa Francisco na missa celebrada na manhã desta segunda-feira, (23/05), na Casa Santa Marta. 
 
Comentando a Primeira Carta de São Pedro Apóstolo, o Pontífice sublinhou que não obstante as provações, nunca nos será tirada a alegria “daquilo que Deus fez em nós. Regenerou-nos em Cristo e nos deu a esperança”. 
A carteira de identidade do cristão é a alegria do Evangelho
“Podemos caminhar rumo àquela esperança que os primeiros cristãos representavam como uma âncora no céu. Aquela esperança que nos dá alegria”, disse Francisco, que acrescentou:
“O cristão é um homem e uma mulher da alegria, um homem e uma mulher com a alegria no coração. Não existe cristão sem alegria! Mas, Padre, eu já vi tanta coisa! Não são cristãos! Dizem que são, mas não são! Falta-lhes alguma coisa. A carteira de identidade do cristão é a alegria, a alegria do Evangelho, a alegria de ter sido escolhido por Jesus, salvo por Ele, regenerado por Jesus. A alegria daquela esperança que Jesus espera de nós, a alegria que, nas cruzes e nos sofrimentos desta vida, se expressa de outra maneira que é a paz, na certeza de que Jesus nos acompanha. Está conosco”.
“O cristão faz esta alegria crescer com a confiança em Deus. Deus se lembra sempre de sua aliança. O cristão sabe que Deus se lembra dele, que Deus o ama, que Deus o acompanha, que Deus o espera. Esta é a alegria”, disse ainda o Papa.
É um mal servir a riqueza, no final faz-nos tristes
Francisco, assim, dirigiu sua atenção para a passagem do Evangelho de hoje que narra o encontro de Jesus com o jovem rico. Um homem, disse, que “não foi capaz de abrir o coração à alegria e escolheu a tristeza”, “porque possuía muitos bens”:
“Era apegado aos bens! Jesus nos disse que não se pode servir a dois senhores: ou serve a Deus ou serve as riquezas. As riquezas não são ruins em si mesmas: mas servir a riqueza, esse é o mal. O pobre homem foi embora triste... “Ele franziu a testa e retirou-se triste”. Quando em nossas paróquias, nas nossas comunidades, em nossas instituições, encontramos pessoas que se dizem cristãs e querem ser cristãs, mas são tristes, algo está errado. E nós devemos ajudá-las a encontrar Jesus, a tirar essa tristeza, para que possa se alegrar com o Evangelho, possa ter essa alegria que é própria do Evangelho”.
Ele se concentrou sobre a “alegria e o estupor”. “O estupor bom – disse o Papa – diante da revelação, diante do amor de Deus, diante das emoções do Espírito Santo”.
O cristão “é um homem, uma mulher de estupor”. Uma palavra, destacou, que volta hoje no final, “quando Jesus explica aos Apóstolos que aquele jovem tão bom não conseguiu segui-lo, porque ficou preso às riquezas”.
Quem pode ser salvo, se perguntam então os Apóstolos? A eles, o Senhor responde: “Impossível aos homens”, mas “não a Deus!”. 
Não buscar a felicidade em coisas que, no final, nos entristecem
A alegria cristã, portanto, “o estupor da alegria, de ser salvos de viver presos às coisas, à mundanidade – as muitas mundanidades que nos afastam de Jesus – isso pode ser superado somente com a força de Deus, com a força do Espírito Santo”:
“Peçamos hoje ao Senhor que nos dê o estupor diante Dele, diante das muitas riquezas espirituais que nos deu; e com este estupor nos dê a alegria, a alegria da nossa vida e de viver com paz no coração as inúmeras dificuldades; e nos proteja da busca da felicidade em muitas coisas que, no final, nos entristecem: prometem muito, mas não nos darão nada! Lembrem-se bem: um cristão é um homem e uma mulher de alegria, de alegria no Senhor; um homem e uma mulher de estupor”.
(MJ/SP/BF)

domingo, 8 de maio de 2016

Feliz dia das Mães!

Nada do que se possa dizer sobre as  Mães consegue preencher por completo  a sublimidade de seu ser. Recebam assim uma parte da homenagem destacando o fato de serem a matriz, enquanto força geradora da vida. Mas também  matriz enquanto ponto  principal  que abriga  em torno de  si toda uma entidade familiar, fazendo-se  a pedra de toque que transmite valores, que ama, que agrega e que anima.
MÃE, divina Maneira de Amar Eternamente!
Parabéns a todas as mães e que o Senhor as abençoe!

Com carinho, nosso abraço

Silvia e Chico

Descrição: Resultado de imagem para feliz dia das mães

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Francisco: Deus não conhece a palavra “descartar”


Francisco abençoa os fiéis durante a passagem com o papamóvel - OSS_ROM
04/05/2016 11:13
Cidade do Vaticano (RV) – “Deus não conhece a atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele”. Esta foi a reflexão do Papa Francisco durante a Audiência geral desta quarta-feira, (04/05), na Praça São Pedro.
 
Ao interpretar a parábola da ovelha perdida, o Pontífice reiterou que devemos refletir sobre ela com mais frequência e fez uma advertência aos cristãos: “não devemos ficar fechados, senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”.
Jesus se utiliza da parábola para a compreensão de todos sobre a Sua proximidade dos pecadores, que não deve ser motivo de escândalo. “Ao contrário” – sublinhou o Papa – deve “provocar em todos uma séria reflexão de como vivemos a nossa fé”.
O estilo de Deus
“O ensinamento que Jesus nos quer transmitir é que nenhuma ovelha pode se desgarrar. O Senhor não pode se resignar ao fato que mesmo uma só pessoa possa se perder. O agir de Deus é aquele de quem vai em busca dos filhos perdidos para depois festejar e rejubilar o reencontro junto com todos”, disse o Pontífice.
O critério de Jesus não se mede pelo peso que 99 ovelhas têm na balança contra uma só. “Estejamos todos conscientes: a misericórdia para com os pecadores é o estilo com o qual Deus age, e à tal misericórdia Ele é absolutamente fiel: nada nem ninguém poderá desviá-Lo da sua vontade de salvação”, afirmou Francisco.
Deus nos aguarda onde Ele está
“Deus não conhece a nossa atual ‘cultura do descarte’, isso não pertence a Ele. Deus não descarta nenhuma pessoa, ama todos, vai em busca de todos, todos, um por um, ele não conhece esta palavra ‘descartar’ as pessoas porque é Todo amor e Todo misericórdia”.
Para encontrar Cristo, devemos estar conscientes de que seu rebanho está sempre em caminho: não é proprietário do Senhor, e não pode se iludir em aprisiona-Lo em nossos esquemas e estratégias.
“O pastor será encontrado lá onde está a ovelha perdida. Portanto, o Senhor deve ser buscado lá onde Ele quer nos encontrar, não onde nós pretendemos encontrá-Lo”, discerniu o Papa.
Cristãos com cheiro de mofo
Francisco falou ainda de lugares vazios, de alguém que foi embora e deixou a comunidade cristã. “Às vezes, isso é desencorajante e leva a pensar que seja uma perda inevitável. É então que corremos o perigo de nos fecharmos dentro do redil, onde não haverá cheiro de ovelhas, mas de mofo. Nós cristãos não devemos estar fechados senão teremos cheiro de mofo. Devemos sair”, exortou o Papa.
“Isto devemos entender bem – concluiu Francisco – para Deus ninguém está definitivamente perdido. Nunca, até o último momento, Deus nos procura. Pensem ao bom ladrão...”.
(rb)