segunda-feira, 18 de junho de 2018

Papa: permanecer confiantes quando a esperança parece naufragar

Papa Francisco no AngelusPapa Francisco no Angelus  (ANSA)

Papa: permanecer confiantes quando a esperança parece naufragar

"Hoje o Senhor nos exorta a uma atitude de fé que supera nossos projetos, os nossos cálculos, as nossas previsões. É um convite para nos abrirmos com mais generosidade aos planos de Deus, tanto a nível pessoal como comunitário", disse o Papa Francisco em sua reflexão.
Cidade do Vaticano
Manter a confiança em Deus, mesmo diante das vicissitudes da vida, com o convite “para nos abrirmos com mais generosidade aos planos de Deus”, em nível pessoal e comunitário, pois “Deus é sempre o Deus das surpresas. O Senhor sempre nos surpreende”.
Inspirando-se em duas breves parábolas contadas por Jesus à multidão para explicar o Reino de Deus, o Papa Francisco explica que “a autenticidade da missão da Igreja” é dada “pelo ir em frente com a coragem da confiança e o humilde abandono em Deus”.
Na primeira parábola – explica o Papa – “o Reino de Deus é comparado ao crescimento misterioso da semente, que é jogada no chão e em seguida germina, cresce e produz a espiga, independentemente do cuidado do agricultor, que após a maturação, faz a colheita”.
E a mensagem que tiramos, é que “por meio da pregação e a ação de Jesus, o Reino de Deus é anunciado, irrompe no campo do mundo e, como a semente, cresce e se desenvolve por si só, por força própria e segundo critérios humanamente não decifráveis”.

O crescimento do Reino na história – afirma Francisco – não depende tanto “da obra do homem”, mas acima de tudo “é expressão do poder e da bondade de Deus, da força do Espírito Santo que leva em frente a vida cristã no Povo de Deus”:
“Às vezes, a história, com seus acontecimentos e os seus protagonistas, parece ir na direção oposta ao plano do Pai celeste, que deseja para todos os seus filhos a justiça, a fraternidade, a paz. Mas nós somos chamados a viver esses períodos como estações de provação, de esperança e de espera vigilante da colheita”.
O Reino de Deus, ontem como hoje, “cresce no mundo de maneira misteriosa, de maneira surpreendente, revelando o poder escondido da pequena semente, sua vitalidade vitoriosa”. E diante dos mistérios dos acontecimentos pessoais e sociais que parecem “o naufrágio de esperança, devemos permanecer confiantes no agir humilde, mas poderoso de Deus”.:
Por isto, nos momentos de escuridão e de dificuldades, nós não devemos nos abater, mas permanecer ancorados à fidelidade de Deus, em sua presença, que sempre salva. Recordem disto: Deus sempre salva, é o salvador”.
Francisco explicou então a segunda parábola, a do grão de mostarda ao qual Jesus compara o Reino de Deus. Mesmo sendo uma semente muito pequena, ela “desenvolve-se tanto que se torna a maior de todas as plantas do jardim: um crescimento surpreendente e imprevisível”.
“ Não é fácil para nós entrar nesta lógica da imprevisibilidade de Deus e aceitá-la em nossas vidas. ”
“Mas hoje – disse Francisco - o Senhor nos exorta a uma atitude de fé que supera nossos projetos, os nossos cálculos, as nossas previsões:
Deus é sempre o Deus das surpresas. O Senhor sempre nos surpreende. É um convite para nos abrirmos com mais generosidade aos planos de Deus, tanto a nível pessoal como comunitário. Em nossas comunidades é preciso dar atenção às pequenas e grandes oportunidades de bem que o Senhor nos dá, deixando-nos envolver em sua dinâmica de amor, de acolhida e de misericórdia para com todos”.
“ A autenticidade da missão da Igreja não é dada pelo sucesso ou pela gratificação dos resultados, mas pelo ir em frente com a coragem da confiança e o humilde abandono em Deus ”
“Ir em frente na confissão de Jesus e com a força do Espírito Santo. É a consciência de ser instrumentos pequenos e fracos, que nas mãos de Deus e com a sua graça podem realizar grandes obras, fazendo progredir o seu Reino que é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo”.
"Que a Virgem Maria nos ajude a ser simples, a ser atentos, para colaborar com a nossa fé e com o nosso trabalho no crescimento do Reino de Deus nos corações e na história", disse o Papa Francisco ao concluir sua reflexão.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

"CNSE-RS ENCONTRO DE GRUPOS 2018".



                               
​                                         

 
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Nosso Movimento é um Movimento Leigo e neste Ano do Laicato aguardamos todos os Irmãos e Irmãs em Cristo das CNSE-RS para vivenciarmos nosso ENCONTRO de GRUPOS 2018.
                      Durante o Encontro trabalharemos o Ponto de Unidade 2018: "CNSE: UMA PERTENÇA QUE CONDUZ CRISTÃOS LEIGOS/AS A UM ENGAJAMENTO ECLESIAL E SOCIAL - (COMPROMISSO: REGRA DE VIDA)
!

                       

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  ​
ORIENTAÇÕES:
​ ​
Coordenadores(as) e vice-coordenadores(as) repassar ao demais 
​                                                   ​
integrantes dos
grupos)
​.​
     

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 -DATA : 
​ 02/06/2018
(sábado). 
​                ​
 -LOCAL: 
​ESCOLA MARIA IMACULADA -


​Rua General Gomes Carneiro (Próximo da  Igreja NOSSA SENHORA DA MEDIANEIRA
                             
   
                 ​
 -INÍCIO: 8:00 horas(acolhida e café) - NÃO CHEGAR ANTES DAS 7:30H.
        
​         ​-
FINAL: 14:00 horas(após o almoço)   
​                ​
 
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ALMOÇO: COMUNITÁRIO (Cada participante deve levar um prato doce ou 
​                ​                                                               
salgado.Combinar com o
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grupo). 
NÃO PRECISA LEVAR
​                                                          ​
          
 bebidas,copos
​,​
​p
ratos
​.

                                                            LEVAR Talheres.
                                                                     

​                ​
​ ​
 -CUSTOS: R$ 10,00 por participante.
​Entregar o dinheiro para a                                                                       Coordenadora/Coordenador do Grupo que repassará à Coordenação do                                         Movimento(Paulo).
Lembrando que as
 ​
despesas de Conselheiros e 
​                                                                    ​
Orientadoras Espirituais deverão ser
​​
  
rateadas 
​​entre as
 integrantes
dos                                       grupos​.



                  - TAREFA: CADA GRUPO DEVERÁ LEVAR 01 CONVIDADO(A) DO PÚBLICO-ALVO                                              DAS CNSE. A presença do convidado(a) não implica em
 compromisso.O                                        convidado(a) poderá, caso se identifique, integrar um grupo existente ou                                      um novo Grupo.  

​                ​
   
​                ​
 -O 
​ENCONTRO SOMENTE​
 SERÁ TRANSFERIDO PARA OUTRA DATA 
 SE OCORRER                         CHUVA MUITO FORTE​
!

   

​                ​
 -Ficamos à disposição!

Com carinho,

Carmen e Paulo  

terça-feira, 20 de março de 2018

Papa: olhar o crucifixo para superar os desertos da nossa vida!


Na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco convidou os fiéis a olharem para o crucifixo todas as vezes que sentirem cansados diante das dificuldades da vida.
Cidade do Vaticano –
Olhar o Crucifixo nos momentos difíceis, quando o coração está deprimido: este é o convite que o Papa Francisco fez na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta (20/03).
O Pontífice iniciou a sua reflexão a partir da Primeira Leitura (Nm 21,4-9), na qual se narra a desolação vivida pelo povo de Israel no deserto e o episódio das serpentes que mordem o povo. Tiveram fome e Deus respondeu com o maná e depois com as codornas, tiveram sede e Deus lhes deu água. Depois, com o aproximar-se da terra prometida, alguns deles manifestaram ceticismo porque os espiões enviados por Moisés tinham dito que era uma terra rica de frutas e de animais, mas habitada por um povo alto e forte, bem armado. E, portanto, expressavam as razões do perigo de ir ali.
“Olhavam para a própria força e tinham se esquecido da força do Senhor, que os havia libertado da escravidão de 400 anos”, notou o Papa.

Memória doentia

Em síntese, “o povo não suportou a viagem”, assim como as pessoas que “iniciam uma vida para seguir o Senhor”, mas a um certo ponto as provações as superam. É aquele momento da vida em que alguém diz: “Chega! Eu paro e volto para trás” e se pensa com remorso sobre o passado: “quanta carne, quantas cebolas, quantas coisas boas comiam ali”.
O Papa convidou, porém, a ver a parcialidade desta “memória doentia”, desta saudade distorcida porque aquela era a refeição da escravidão, quando eram escravos no Egito.
Essas são as ilusões que o diabo traz: mostra o lado bom de algo que você deixou, do qual você se converteu no momento da desolação do caminho, quando você ainda não chegou à promessa do Senhor. É um pouco como o caminho da Quaresma. Sim, podemos pensar assim; conceber a vida como uma Quaresma: sempre existem as provações e as consolações do Senhor, tem o maná, a água, existem os pássaros que nos dão de comer… mas aquela comida era melhor. Mas não se esqueça que comia à mesa da escravidão!

Criticar Deus é envenenar a alma

Esta experiência – destacou o Papa – acontece com todos nós quando queremos seguir o Senhor, mas nos cansamos. Mas o pior é que o povo criticou Deus e “criticar Deus é envenenar a alma”. Talvez alguém pensa que Deus não o ajude ou que tem que superar muitas provações. Sente o “coração deprimido, envenenado”. E as serpentes, que mordiam o povo como narra a Primeira Leitura, são exatamente “o símbolo do envenenamento”, da falta de constância em seguir o caminho do Senhor.
Moisés, então, intercede junto ao Senhor, o qual responde pedindo que façam uma serpente de bronze e a coloquem no alto de uma hasta. Esta serpente curava todos os que haviam sido atacados pelas serpentes por ter criticado Deus: “Esta serpente era profética: era a figura de Cristo sobre a cruz”.
Está aqui a chave da nossa salvação, a chave da nossa paciência no caminho da vida, a chave para superar os nossos desertos: olhar o crucifixo. Olhar Cristo crucificado. “E o que devo fazer, Padre?” – “Olhar. Olhar as Chagas. Entre nas Chagas”. Por aquelas Chagas fomos curados. Você se sente envenenado, triste, sente que a sua vida não tem sentido, está cheia de dificuldades e de doenças? Olhe para lá.

Olhar para o crucifixo

Nesses momentos, portanto Francisco convida a olhar “o crucifixo feio, isso é o real” porque “os artistas fizeram crucifixos bonitos, artísticos”, alguns de ouro e pedras preciosas. E isso - destaca – “nem sempre é mundanidade” porque quer significar “a glória da cruz, a glória da ressurreição”. “Mas quando você se sente desse jeito, veja isso: antes da glória”, ressalta o Papa.
Então Francisco recorda de quando era criança e ia com a sua avó na Sexta-feira Santa: fazia-se a procissão de velas na paróquia e vinha o Cristo deitado em mármore, em dimensões naturais. E quando chega o Cristo deitado, a avó nos fazia ajoelhar: “Olhe bem para ele” - dizia – “mas amanhã ele ressuscitará!”. De fato, naquela época, antes da reforma litúrgica de Pio XII, a ressurreição se celebrava na manhã de sábado, não no domingo. E então, a avó, na manhã de sábado, quando se ouviam os sinos da ressurreição, nos fazia lavar os olhos com água, para ver a glória de Cristo.

Ensinem seus filhos a olhar para o crucifixo e para a glória de Cristo. Mas nós, nos maus momentos, em momentos difíceis, envenenados um pouco por ter dito em nossos corações qualquer desilusão contra Deus, olhemos para as feridas. Cristo elevado como a serpente: porque ele se fez serpente, ele se aniquilou para vencer “a serpente do mal”. Que a Palavra de Deus hoje nos ensine este caminho: olhar para o crucifixo. Acima de tudo, no momento em que, como povo de Deus, nos cansamos da viagem da vida.
 

sábado, 10 de março de 2018