sábado, 27 de abril de 2013

“Nossas comunidades religiosas e paroquiais são abertas ao Espírito Santo, ou são comunidades fechadas, como o Senhor disse aos fariseus?”.


Francisco: "Comunidades abertas ao Espírito, não pactuar com o poder"


◊   Cidade do Vaticano (RV) – Na homilia proferida esta manhã na celebração presidida na capela da Casa Santa Marta, sua residência, Francisco refletiu e questionou sobre “como são as nossas comunidades”.

“Nossas comunidades religiosas e paroquiais são abertas ao Espírito Santo, que nos incentiva a difundir a Palavra de Deus, ou são comunidades fechadas, com mandamentos específicos que pesam sobre os fiéis, como o Senhor disse aos fariseus?”.

O Papa recordou o comportamento dos fariseus, que recorrem sempre à calúnia e às fofocas, segundo eles, “para defender a verdade”. “O verdadeiro bem, no entanto, não é a calúnia ou a injúria, menos ainda pactuar com o poder”, afirmou, completando que “a comunidade fechada, segura de si mesma, que procura a segurança comprometendo-se com o poder e com o dinheiro, usa palavras ofensivas, insulta e condena”.

Citando os Atos dos Apóstolos, Papa Bergoglio exortou os cristãos de hoje a não imitarem a “comunidade dos judeus fechados, um grupinho de pessoas ‘boas’ que ficaram ciumentas ao ver a multidão de cristãos e começaram simplesmente a lhes perseguir. “Era porque seus corações estavam fechados, não abertos à novidade do Espírito Santo”, explicou. “Talvez se esqueceram dos carinhos de suas mães, de quando eram pequenos. Estas comunidades são feitas de deveres, de obrigações, de disciplina aparente”.

Naquele episódio da comunidade dos discípulos reunidos em Antioquia para ouvir a Palavra do Senhor, Francisco identificou “um critério de Igreja válido para nosso exame de consciência”.
(CM) 

fonte radio vaticano

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Hoje 26 de abril dia de NSA da Esperança e rezemo pelo V encontro


O R A Ç Ã O

Senhora da Esperança, tua alegria era fazer a vontade do Pai.
Tua vida era estar atenta às necessidades dos outros.
Intercede por nós!
Quando nossa Fé vacila,
Quando somos tentados a desesperar,
Senhora da Esperança,
intercede por nós!
Quando fechamos o coração,
Quando consentimos a injustiça,
Senhora da Esperança,
intercede por nós!
Quando parece ser difícil seguir teu filho,
Quando nos cansamos de fazer o bem,
Senhora da Esperança,
Intercede por nós!
Quando o não se antecipa ao nosso sim,
Leva-nos a Jesus Cristo, nossa esperança.

Amém



COMUNIDADES NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
Movimento de Apoio Espiritual, Religioso e Vivencial para
Viúvas, Viúvos e Pessoas Sós.


REZEMOS PELO V Encontro Parcial de Coordenadores Regionais e Locais
Roteiro: Dia 28/04/2013
São Paulo

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Francisco: "Igreja é uma história de amor, não uma Ong"



Bom dia! Mais uma meditação do nosso novo Papa. Fico pensando como tornar nossos movimentos, as CNSE em histórias de amor?

alexandre

◊   Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja não é uma organização burocrática, mas é uma história de amor: é o que disse o Papa durante a Missa presidida na Capela da Casa Santa Marta, da qual participaram funcionários do Ior.

As leituras do dia contam as vicissitudes da primeira comunidade cristã que cresce e multiplica os seus discípulos. Uma coisa boa – observa o Papa –, mas que pode levar a ‘pactos’ para ter ainda ‘mais sócios neste empreitada’:

“Ao invés, o caminho que Jesus quis para a sua Igreja é outra: o caminho das dificuldades, da Cruz, o caminho das perseguições... E isso nos pensar: mas o que é esta Igreja? Pois não parece uma iniciativa humana”.

Os discípulos, explicou, não fazem a Igreja – eles são enviados, enviados de Jesus. E Cristo é o enviado do Pai:

“E então se vê que a Igreja começa lá, no coração do Pai, que teve esta ideia … não sei se trata propriamente de uma ideia: o Pai teve amor. E começou esta história de amor, esta história de amor tão longa no tempo e que ainda hoje não acabou. Nós, mulheres e homens de Igreja, estamos em meio a uma história de amor: cada um de nós é um anel nesta cadeia de amor. E se não entendemos isso, não entendemos nada do que seja a Igreja”.

A tentação, advertiu o Pontífice, é fazer crescer a Igreja sem percorrer o caminho do amor:

“Mas a Igreja não cresce com a força humana; alguns cristãos erraram por razões históricas, fizeram exércitos, guerras de religião: isso é outra história, que não é esta história de amor. Jesus disse que a Igreja cresce simplesmente como a semente de mostarda, cresce como fermento na farinha, sem alarde”.

A Igreja – recordou – cresce “de baixo, lentamente”:

“E quando a Igreja quer se vangloriar da sua quantidade e cria organizações, escritórios e se torna um pouco burocrática, a Igreja perde a sua principal substância, e corre o perigo de se transformar numa organização não-governamental, numa ong. E a Igreja não é uma ong. É uma história de amor ... Os escritórios são necessários, mas até um certo ponto: o importante é como ajudo esta história de amor. Mas quando a organização fica em primeiro lugar, o amor desaparece e a Igreja, coitada, se torna uma ong. E este não é o caminho”.

Um chefe de Estado – revelou Francisco – perguntou quanto é grande o exército do Papa. A Igreja – prosseguiu – não cresce “com os militares”, mas com a força do Espírito Santo. Porque a Igreja – repetiu – não é uma organização:

“Não: é Mãe. É Mãe. Aqui há muitas mães nesta missa. Como vocês se sentiriam se alguém dissesse: ‘Mas … a senhora é uma organizadora da sua casa’? ‘Não: eu sou a mãe!’. E a Igreja é Mãe. E nós estamos em meio a uma história de amor que vai avante com a força do Espírito Santo e nós, todos juntos, somos uma família na Igreja, que é a nossa Mãe”.

Por fim, o Papa elevou sua oração a Nossa Senhora para que “nos dê a graça da alegria, da alegria espiritual de caminhar nesta história de amor”.

(BF)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Seja dócil ao chamado do Bom Pastor


 Celebramos o 4º Domingo da Páscoa, conhecido também como “Dia mundial de orações pelas vocações consagradas” e, finalmente, como o “Domingo do Bom Pastor”.
O pastor e seu rebanho era uma realidade muito comum na vida do povo, no tempo de Jesus.
O que esse relato nos mostra é a intimidade, o afeto entre o pastor e as ovelhas. Percebemos que existe entre eles um amor e uma confiança muito grande. Jesus vai dizer que as ovelhas não seguem a um estranho.
O pastor autêntico deve ter os mesmos sentimentos e atitudes em relação às ovelhas. 
 Deve amá-las e estar disposto a dar sua própria vida para salvá-las, assim como Ele fez.

As ovelhas seguem somente o seu pastor, porque conhecem a sua voz e reconhecem seus passos. “Conhecer”, na Bíblia, tem um significado muito profundo: conhecer significa amar. Quem conhece de verdade, ama, pois quem não ama o próximo, ainda não o reconheceu como irmão.
O Bom Pastor preocupa-se com a vida; vem para que todos tenham vida plena e em abundância.

O pastor é o líder. Todos nós, seja no trabalho, na família ou na comunidade, sempre exercemos algum cargo de liderança. É importante rever nosso comportamento como líderes. Na parábola do Bom Pastor, Jesus nos alerta sobre como viver as relações de liderança. O líder não pode ser autoritário.

Quando a liderança deixa de ser serviço para tornar-se poder, ela oprime e destrói. Quando exercemos um cargo de liderança, sobretudo nas funções públicas e na comunidade, precisamos estar próximos das pessoas, precisamos conhecer suas necessidades, compreendê-las, amá-las e partilhar com elas a vida.
As ovelhas conhecem a voz do seu pastor, confiam e deixam-se levar. Sabem que, se for necessário, o pastor as carregará sobre seus ombros. Em segurança serão conduzidas para verdes pastagens e água abundante.
O Bom Pastor não é reconhecido por falar manso e de forma poética, Ele é reconhecido pelas verdades que diz; palavras nem sempre doces, mas verdadeiras.
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, diz Jesus (Jo 14,6). Se Ele é a Verdade, os que estavam na Verdade estavam com Ele. Os que vieram fora d’Ele, pelo contrário, são ladrões e salteadores porque só vieram para pilhar e fazer morrer. “A esses, as ovelhas não escutaram”.
Deixe-se conduzir por Ele. Abra bem os ouvidos do seu coração e seja dócil ao seu chamado. Diga ‘sim’ a Cristo, o Bom Pastor. Reconheça-o como o seu “tudo” e terá a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A comunidade liberta - Prado Flores





Prado Flores
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
As prisões no tempo de Jesus eram de 2 andares. No térreo era a cela, no andar superior vivia o carcereiro e no subsolo estavam os prisioneiros mais perigosos. Conforme o livro dos Atos dos Apóstolos no capítulo 16, o carcereiro recebe a ordem de prender Paulo e Silas no andar subterrâneo. São acorrentados nas mãos e nos pés. Era meia noite.

Se hoje como seguidor de Jesus você está no subterrâneo é sinal de que você não pode ir mais para baixo.
Se você está sendo preso, está na "meia noite", é sinal de que em instantes começará um novo dia.

Mesmo presos, Paulo e Silas permaneciam louvando a Deus. Paulo não se lamentou dizendo "ah Deus, estou fazendo sua vontade e olha onde cheguei!" Não! Eles cantavam os salmos, os cânticos, os hinos do antigo testamento, por que tinham em seu coração e na sua memória a Palavra de Deus. Há 40 anos atrás quando eu recebi o Batismo no Espírito Santo o maior sinal entre os carismáticos era portar a Bíblia consigo, a Palavra de Deus.

Os prisioneiros que estavam com Paulo e Silas viveram uma noite diferente. O lugar que era cheio de murmuração se transformou em local de louvor. De repente o grande terremoto que aconteceu há meia noite, quando ninguém esperava, foi instrumento de libertação. Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera. Por exemplo: quando ninguém espera a conversão de um filho, Deus intervém; quantos de nós tivemos um encontro pessoal com Jesus de repente?

Na Igreja, nas comunidades, na vida das pessoas, sempre chega um terremoto, e de repente. Deus permite isso por que precisamos deixar as seguranças, as estruturas. Muitas realidades precisam de outro vento impetuoso como o de Pentecostes para fazer tudo novo outra vez.

Benditos os terremotos, porque nos fazem depender de Deus. Quando Deus abre as portas se soltam todas as correntes. Mesmo com as portas abertas e correntes quebradas os presos não fugiram porque preferiram ficar ouvindo os cânticos de Paulo e Silas.


"Deus gosta de intervir de repente, quando ninguém espera"
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

Se o louvor pessoal tem poder, imagina o poder do louvor comunitário!

Como está narrado em Atos 16, a Palavra de Deus nos ensina que assim é a comunidade: lavam as feridas uns dos outros e fazem festa. Os irmãos não curam as feridas, mas lavam para não infeccionar a outros. Uma comunidade está reunida por que todos encontraram o tesouro escondido e por isso vivem em festa.

Comunidade não são as estruturas, não são os estatutos: a comunidade é uma festa!

Concluo descrevendo as 7 características de uma comunidade:

1) sofrem juntos,
2) cantam juntos,
3) são libertos juntos,
4) experimentam terremotos juntos,
5) anunciam a Palavra juntos,
6) lavam-se de suas feridas juntos,
7) sobem para a casa para partilhar alimento e fazer festa.


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sábado, 13 de abril de 2013

Vendo as "redes vazias", somos tentados largar tudo e voltar à vidinha antiga...


A Barca

A Liturgia nos convida a refletir hoje sobre a IGREJA:
a Comunidade que tem a missão de testemunhar e
concretizar o projeto libertador que Jesus iniciou.
Ele acompanhará sempre a sua Igreja em missão,
vivificando-a com a sua presença
e orientando-a com a sua Palavra.

A 1ª leitura apresenta o Testemunho de Pedro
em Cristo ressuscitado, diante do Sinédrio (At 5,27b-32.40b-41)

Proibido de dar testemunho de Jesus ressuscitado,
Pedro responde apresentando um resumo do "Kerigma" cristão primitivo
e afirmando: "É preciso obedecer antes a Deus, do que aos homens."
E os discípulos saem do tribunal do Sinédrio, onde foram flagelados,
felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus.



A 2ª Leitura ressalta a soberania universal de Cristo ressuscitado,
que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva.
A Criação inteira louva o "Cordeiro", que esteve morto e agora vive. (Ap 5,11-14)

O Evangelho narra a 3ª aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos.
A presença de Jesus ressuscitado nas margens do mar de Tiberíades
revigora a missão dos discípulos de serem pescadores de homens. (Jo 21,1-19)

A narração é mais uma Catequese, do que uma crônica.
Há 3 Cenas: uma Pesca, uma Refeição e um Diálogo:

1. Uma PESCA:
- Os apóstolos desanimados... cansados... desistem... à "voltam a pescar"...
  Jesus lhes dá uma tremenda lição:
  Pescam a "noite" inteira... sozinhos... sem apanhar nada...
- Ao amanhecer, com a chegada da "Luz", acolhendo a Palavra do Senhor,
   conseguem um resultado surpreendente...
- Diante disso, reconhecem o Cristo ressuscitado:
  e expressam a fé: "é o Senhor",
  Antes o discípulo, que Jesus amava... Depois, Pedro... e os demais...
- Jesus queria lembrá-los que os tinha convidado para outra Pesca...
  Eles deviam ser "pescadores de homens"...

* A Pesca milagrosa simboliza a Missão da Igreja
- A Noite quer indicar a ausência de Jesus (a Luz).
- A Palavra de Jesus ressuscitado muda a situação.
- A Ressurreição ilumina a existência da Comunidade e a Missão recebida.
- O êxito da Missão não depende do esforço humano,
  mas da presença viva do Senhor Ressuscitado nessa comunidade.
- A Igreja, fundada sobre a palavra de Deus e guiada por Pedro,
  não se divide: a rede não se rompe.
2. Uma REFEIÇÃO: Jesus aguarda os discípulos na margem,
e os convida a uma refeição: "Vide comer".
Seus gestos são parecidos com os da multiplicação dos pães e dos peixes...
São também os gestos da instituição da eucaristia, na última ceia...
* Esse quadro tem um profundo sentido eucarístico.
   Ainda hoje, todo domingo, Cristo nos convida: "Vinde comer".
Na Eucaristia, encontraremos a força, o alimento para realizar a nossa Missão.

3. Um DIÁLOGO entre Jesus e Pedro:
em que este recebe a missão de presidir e animar a Comunidade:
- "Simão, tu ME AMAS?" (3 x)  à "Tu sabes que te amo..."
Uma tríplice prova de amor, já que por 3 vezes o negara.
Só então transmite a ele o primado sobre a Igreja nascente.
- O essencial não é o exercício da autoridade,
mas o amor, que se faz serviço, ao jeito de Jesus.

* Ainda hoje Cristo nos interpela, como a Pedro: "Tu me amas?"
   ... mais do que os familiares, os trabalhos, os amigos, o esporte, as novelas?
   Temos a coragem de responder com sinceridade, como Pedro:
   "Senhor, tu sabes que te amo?"

* Todos nós somos convidados a Pescar..
- Muitas vezes, "pescamos" apoiados apenas em nossas forças...
  confiantes, como Pedro, em nossa experiência de "velho Pescador..."

- Diante do fracasso inevitável, desanimamos...
  Vendo as "redes vazias", somos tentados largar tudo e
  voltar à vidinha antiga... (na família, na sociedade, na comunidade...)

- Esquecemos que Jesus, embora esteja na "margem" (na glória do Pai)
  está sempre conosco todos os dias, até o fim do mundo
  e deve ser o CENTRO da Missão...
  Ele continua nos indicando onde e quando lançar as redes.
- Esse caminho, percorrido pelos apóstolos, é semelhante
  ao caminho que também nós devemos percorrer...
  Só a presença de Jesus torna a Missão fecunda...

à Em nossas atividades, em quem depositamos a nossa confiança?
à Estamos convencidos que sem Ele NADA podemos fazer?
         - Estamos atentos à voz de Cristo? Da Igreja?
         - Buscamos na eucaristia alimento para nossa caminhada?

Acolhendo com humildade a voz do Senhor,
animados pelo amor,
alimentados com o alimento que Cristo nos oferece,
continuemos a "pescar" com renovado ardor missionário...

Com Jesus, teremos a certeza de que a pesca será abundante...

                                         Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 14.04.2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

“Comunidade de comunidades. A nova paróquia”

Bom dia! As CNSE estão bem inseridas neste novo conceito de paróquia! 
Rezemos por esta assembléia dos Bispos do Brasil
abraços
alexandre

A nova paróquia: aberta a 51ª Assembleia Geral da CNBB



RealAudioMP3 Aparecida (RV) – “Comunidade de comunidades. A nova paróquia”. Este o tema central da 51ª Assembleia Geral do Bispos do Brasil, que teve início nesta quarta-feira, no Santuário Nacional de Aparecida. A abertura do evento que deve reunir cerca de 300 bispos foi com a Santa Missa na Basílica de Aparecida às 7h30 celebrada pelo Presidente da CNBB, Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raimundo Damasceno Assis. O encerramento dos trabalhos está previsto para o próximo dia 19, no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho.

Sobre as questões logísticas da Assembleia nós conversamos com o Ecônomo do Santuário de Aparecida, Pe. Luiz Cláudio Alves de Macedo.

O tema-base dessa Assembleia Geral do episcopado brasileiro ressalta o anúncio de Jesus revelando que o Reino vai ser formado por uma comunidade de discípulos. Segundo Dom José Luiz Majella Delgado, Bispo de Jataí (GO) na metodologia proposta pela Comissão de elaboração do texto, o mesmo só se concluiria na Assembleia de 2014. O objetivo é que o documento final seja enriquecido pelas experiências das paróquias, das comunidades e dos regionais.

Nós conversamos com Dom Majella.

Reunidos no Santuário de Aparecida, os participantes da Assembleia devem formular diretrizes para a renovação pastoral e revitalização do sentido comunitário das paróquias. Segundo o Presidente da CNBB, e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raimundo Damasceno Assis, a Igreja é missionária por natureza e as paróquias devem reavivar esse espírito missionário. Dom Raimundo disse ainda que é “necessário ir em busca dos que se afastaram, para que redescubram a beleza, a alegria da fé em Jesus Cristo, a importância da vivência comunitária e dos sacramentos”.

Os trabalhos da 51ª Assembleia terão início todos os dias com a celebração da Santa Missa às 7h30 da manhã no Altar Central da Basílica de Aparecida. Os trabalhos se realizarão no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho. Nos dias 13 e 14 de abril os bispos participam de um retiro espiritual. Todos os dias uma coletiva de imprensa, às 15h, com a participação de três bispos.

De Aparecida, Silvonei José

terça-feira, 9 de abril de 2013

Amar as pessoas antipáticas, inconvenientes, indiscretas.

Bom dia !
O amor tem tantas nuances que seria quase impossível enumerá-las.
Uma delas é a tolerância.
O modo como podemos amar as pessoas antipáticas, inconvenientes, indiscretas, ou com qualquer outro defeito evidente e, digamos assim, quase incorrigível, é começarmos pela tolerância. Depois disso vem os outros gestos do amor fraterno. Isto é, se conseguirmos ser tolerantes, conseguiremos ir mais além.
Quem não tem ao seu lado ou encontra uma pessoa assim durante o dia?
Exercitar essa capacidade de "ir além" requer a virtude da paciência. E esta é sempre um ganho.
Para hoje, dia 09 de abril de 2013:
"O AMOR É TAMBÉM TOLERÂNCIA"
Abraços,
Apolonio

sábado, 6 de abril de 2013

A comunidade cristã deve ser SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado.






Todo Domingo é Dia do Senhor Ressuscitado...
Vivendo ainda o clima de Páscoa,
nos reunimos hoje em nome de Jesus,
para proclamar a nossa fé na Ressurreição.

A liturgia nos mostra que a COMUNIDADE CRISTÃ
é um lugar privilegiado de "Encontro" com Jesus Ressuscitado.

A 1a Leitura apresenta um dos "Sumários", que "retrata"
a vida da Comunidade de Jerusalém, continuando a Missão de Jesus. (At 5,12-16)

- Era uma comunidade viva: "Todos os fiéis se reuniam, com muita união..."
- Eram pessoas estimadas: "O Povo estimava-os muito..."
- Exercia forte atração sobre todos: "Crescia sempre mais
  o número dos que aderiam ao Senhor pela fé ..."

   O que atraía? Os gestos concretos de libertação:
   O Ressuscitado não podia mais ser visto pessoalmente,
   mas havia algo que podia ser visto: a COMUNIDADE,
   que, através de sua vida, dá testemunho de que Cristo está vivo.

* A comunidade cristã deve ser SINAL VISÍVEL de Cristo ressuscitado.
   Eles realizam prodígios, sinais da presença de Cristo entre eles.

A 2ª Leitura apresenta Jesus caminhando com a sua Igreja.  
É nele que a COMUNIDADE encontra a força para caminhar e
para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
Por isso, os cristãos nada terão a temer. (Ap 1,9-11a.12-13.17-19)

+ No Evangelho, o CRISTO vivo e ressuscitado
   é o Centro da Comunidade cristã. (Jo 20,19-31)
 
A Comunidade insegura e frágil, dominada pelo medo,
se estrutura ao redor de Cristo e dele recebe a vida que a anima
e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.
Na vida da comunidade, encontramos as provas de que Jesus está vivo.

O texto apresenta dois encontros dos apóstolos com Cristo Ressuscitado:
 Aprofundemos alguns DETALHES:

- "1o Dia da semana... Oito dias depois..." (Domingo)

* Lembra as celebrações dominicais da Comunidade primitiva
e mostra a nossa experiência pascal que se renova cada domingo.
O Domingo é o dia do "encontro" com o Ressuscitado.
É o dia em que a comunidade é convocada para celebrar a Eucaristia.
É no "encontro" com o amor fraterno, com o perdão dos irmãos,
com a Palavra proclamada, com o pão de Jesus partilhado,
que se descobre Jesus ressuscitado.

- Na Comunidade:
  A Assembléia dominical da Comunidade é o lugar privilegiado
  para encontrar o Ressuscitado e ouvir a sua Palavra.

        * Não basta rezar em casa, assistir a missa pela TV...
Em casa podemos fazer a experiência de Deus, mas não a do Ressuscitado, porque esse se faz presente onde a Comunidade está reunida...

- "Com portas trancadas por medo dos judeus..."
    Mais do que as portas e janelas, o coração deles estava fechado..   
    O Ressuscitado os liberta do medo e lhes traz a alegria...

   * Retrata a situação de insegurança e fragilidade, que dominava a comunidade.

A essa comunidade fechada, com medo, mergulhada num mundo hostil,
ao aparecer "no meio deles", JESUS...

   - Transmite o Dom da PAZ...  do PERDÃO:
         - "A Paz esteja convosco..."
- " A quem perdoardes os pecados..."

   - Comunica o ESPÍRITO SANTO:
- "SOPROU... recebei o Espírito Santo..."
   (Lembra o "sopro" de Deus na Criação)

   - Envia em MISSÃO:
- "Como o Pai me enviou, eu também VOS ENVIO..."

+ O Episódio de Tomé
   é uma CATEQUESE SOBRE A FÉ:

Inicialmente exige provas, só acredita vendo...
Não valoriza o testemunho da Comunidade.
Não percebe os sinais de vida nova que nela se manifestam...
Fora da comunidade, não encontra o Cristo ressuscitado.
Depois, voltando à comunidade, no "dia do Senhor" (Domingo),
o encontra e faz uma linda profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus".
Quem não encontrou o Ressuscitado na Comunidade
precisa de "provas" para acreditar.
 
As dúvidas de Tomé expressam a experiência da Comunidade apostólica.
Sua incredulidade evidencia o realismo da Ressurreição e
nos convida a crer firmemente neste mistério, mesmo sem ter visto,

- O que significa para nós
   a EUCARISTIA na COMUNIDADE, no MEU DOMINGO?

Peçamos a Deus, nesta celebração, que a nossa vida, através de gestos concretos,
torne visível aos homens de nosso tempo, que Jesus está ainda vivo?

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 07.04.2013

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Expansão-Paróquia Menino Jesus de Praga

 
Padre Cirineu, Paulo e Dilamar

Estimados Irmãos e Irmãs em Cristo,

        É com grande alegria e esperança que anunciamos o primeiro passo para a criação de um novo grupo das Comunidades Nossa Senhora da Esperança na Paróquia Menino Jesus de Praga.
        Com a ajuda dos Amigos e Irmãos das ENS Cida e Dilamar, frequentadores da Igreja menino Jesus de Praga, dia 26.03.2013 estivemos reunidos com o padre Cirineu para apresentarmos o Movimento das CNSE.
        Padre Cirineu, Conselheiro Espiritual das ENS, gostou da idéia e prontificou-se a reunir interessadas(os) para iniciamos a formação de um grupo. Padre Cirineu disse que buscaria ajuda de Paroquianos(as) mas, principalmente,dos casais das Equipes de Nossa Senhora que frequentam a Igreja Menino Jesus de Praga.
       Assim, pedimos aos casais das ENS que nos ajudem a concretizar a formação deste grupo procurando o Padre Cirineu e colocando-se à disposição.          
Paróquia Menino Jesus de Praga , 
       Queremos deixar claro que a ajuda que pedimos é tão somente uma mobilização para conseguirmos um número mínimo de interessadas(os), entre 8 e 12 pessoas, para iniciarmos o grupo. Não pedimos maior envolvimento/compromisso com o Movimento das CNSE.
       O público-alvo são pessoas sós: viúvas(os), solteiras(os) acima dos 40 anos, separadas(os) que vivam sós.As viúvas que pertencem as ENS NÃO precisam deixar a sua equipe de base e, se quiserem, podem permanecer nos 2 Movimentos.
       Ficamos à disposição.

Carmen Lúcia e Paulo Rubens
CRR CNSE-RS

segunda-feira, 1 de abril de 2013

2º EACG - Encontro Anual dos Coordenadores de Grupo das CNSE




                 Dia 23 de março realizamos o EACG - Encontro Anual de Coordenadores de Grupos do Movimento das CNSE no RS. 


O Encontro foi realizado em espaço da Igreja Nossa Senhora da Conceição, gentilmente cedido pelo Padre Inácio Ledur e com a mobilização das integrantes do grupo Nossa Senhora da Conceição.
               Iniciamos às 13:30h após acolhida da equipe de serviço composta por Carmen Lúcia e Paulo, Eunice e Milton, Alana e Alexandre e com presença do anfitrião, Padre Inácio Ledur. Estavam presentes Coordenadoras(es) de Grupo e Orientadoras Espirituais dos grupos existentes em Porto Alegre.


               A espiritualidade teve início com todas(os) cantando o Hino de Nossa Senhora da Esperança e a invocação e pedido de atuação do Espirito Santo. Posteriormente, durante o encontro, a espiritualidade foi muito marcante pela  espontaneidade  e interatividade das participantes.
                Fizemos um retrospecto histórico do Movimento lembrando a  atuação do Padre Caffarel e de Dona Nancy e de como o surgiu e se encontra atualmente no Brasil. A seguir, o Encontro teve seu desenvolvimento tendo por referência os Manuais de Coordenação 1ª Fase, Manual Pós 1ª fase e Orientações para Conselheiros e Orientadores Espirituais.
                 Durante a apresentação dos assuntos e em momento de interatividade com as integrantes de grupos presentes foi questionado: o que busco nas CNSE e o que encontro? E as resposta foram: ALEGRIA; AMIZADE; ESPIRITUALIDADE; ENTRE-AJUDA; SOLIDARIEDADE; UNIÃO; ACOLHIMENTO; FORMAÇÃO.
 E quando questionadas sobre os COMPROMISSOS foram citados: LEITURA BÍBLICA; MEDITAÇÃO; REGRA DE VIDA; REUNIÃO MENSAL, RETIRO ou DIA DE REFLEXÃO; VIDA DE GRUPO (COMUNIDADE). Foi um momento muito rico, com a participação de todos e onde foram esclarecidas várias dúvidas.

                 
Como missão para 2013 temos a proposta de recompletar os grupos, pois devemos partilhar as maravilhas do Movimento com o nosso próximo.

                
 Finalizamos com a Missa de Reencontro, juntamente com a comunidade e com a presença da maioria das integrantes de grupos. A Missa foi celebrada pelo Padre Inácio Ledur e coma participação de integrantes das CNSE na liturgia. Padre Inácio citou o Movimento das CNSE , convidou os paroquianos a integrarem o grupo existente na paróquia e agradeceu a presença de todos os integrantes.
                



 Nesta Missa, também foi realizada a solenidade de envio da Sra. Eneida, paroquiana e integrante da CNSE grupo Nossa Senhora da Conceição, que tomou posse como Ministra da Eucaristia. 

http://www.igrejaconceicao.org.br/link.aspx?id=8