quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Papa: o coração deve ser fecundo, não é peça de museu


O coração não deve ser um berço vazio, infecundo, como uma peça de museu, mas deve estar aberto para dar a vida aos outros: esta é a mensagem do Papa Francisco na celebração da missa na capela da Casa Santa Marta
Cidade do Vaticano
Esterilidade e fecundidade: essas foram as duas palavras da homilia desta manhã (18/12) do Papa Francisco na celebração eucarística na Casa Santa Marta.
“Vem, Senhor, preencha este berço, encha o meu coração"
As leituras do dia apresentam o nascimento de Sansão e de João Batista anunciada pelo anjo a duas mulheres estéreis. Naquele tempo, a esterilidade era uma vergonha, enquanto o nascimento de um filho era considerado uma graça e um dom de Deus. Na Bíblia, afirma o Papa, existem muitas mulheres estéreis, que desejam ardentemente um filho, ou mães que choram a perda do filho porque ficaram sem descendência: Sara, Noemi, Ana e aqui Isabel. A fecundidade na Bíblia é uma bênção. “Povoem a terra, sejam fecundos” foi o primeiro mandamento que Deus deu aos nossos pais, recordou Francisco. “Onde há Deus, há fecundidade”:
“Vem-me à mente (...) alguns países que escolheram o caminho da esterilidade e sofrem esta doença tão feia que é o inverno demográfico. Nós os conhecemos. Não fazem filhos. Não, que o bem-estar, que isso, que aquilo... países vazios de crianças e isso não é uma bênção. Mas isso é uma coisa passageira. A fecundidade é sempre uma bênção de Deus.”
A fecundidade material e espiritual, reforçou o Papa. Dar vida. Uma pessoa pode inclusive não se casar, como os sacerdotes e os consagrados, mas deve viver dando a vida aos outros. Ai de nós se não formos fecundos com as boas obras, destacou.
A fecundidade é um sinal de Deus. Francisco então recorda que os profetas escolhem símbolos como o deserto. O que há de mais estéril do que um deserto e, mesmo assim, dizem que “o deserto florescerá, a aridez se encherá de água”. É justamente a promessa de Deus. Deus é fecundo....
“É verdade, o diabo quer a esterilidade. Quer que cada um de nós não viva para dar vida seja física, seja espiritual aos outros. Viva para si mesmo: o egoísmo, a soberba, a vaidade. Engordar a alma sem viver para os outros. O diabo é quem faz crescer a cizânia do egoísmo e não nos faz fecundos.”
É uma graça ter filhos que nos fecham os olhos à nossa morte, afirma Francisco, e cita o exemplo de um idoso missionário da Patagônia que, aos 90 anos, dizia que a sua vida tinha passado como um sopro, mas que tinha muitos filhos espirituais ao seu lado na sua última doença.
“Aqui tem um berço vazio, podemos observar. Pode ser símbolo de esperança porque virá uma criança, pode ser um objeto de museu, vazio toda a vida. O nosso coração é um berço. Como está o meu coração? Está vazio, sempre vazio, mas está aberto para receber continuamente vida e dar vida? Para receber e ser fecundo? Ou será um coração mantido como um objeto de museu que jamais estará aberto à vida e a dar a vida?”
Eu lhes sugiro, conclui o Papa, que olhem para este berço vazio e digam: “Vem, Senhor, preencha este berço, encha o meu coração e leve-me a dar vida, a ser fecundo”.
Confira o vídeo
19 dezembro 2017, 10:57

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Momentos do encontro de final de ano!


No salão da paróquia NSA da Glória, realizou-se nosso encontro de natal e final de ano, com clima de muita alegria. Obrigado pela calorosa acolhida da comunidade, religiosas e do padre Beto.

Irmã Wilma

"NADA É PEQUENO, DAQUILO QUE É FEITO POR AMOR"
Padre Quirino
Padre Quirino

Dom Dadeus, Paulo e o Padre Beto, paróquia NSa da Glória.


"NADA É PEQUENO, DAQUILO QUE É FEITO POR AMOR"
Grupo SÃO CARLOS e a peça as 3 árvores. MUITO BOM, PARABÉNS!




Novas Participantes

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

As 10 Virtudes Marianas

Fonte: http://www.santacarona.com/2016/05/20/1149/
 
Nesse mês de Maio quero dedicar as colunas à Maria. Semana passada eu falei sobre Nossa Senhora de Fátima e hoje quero que aprofundemos nas virtudes da Santa Mãe de Deus, citadas no Tratado da Verdadeira Devoção, por São Luís Maria G. de Monfort, fazendo uma comparação com nossa vida.
A primeira virtude é a humildade profunda. Maria é humilde, tão humilde que Ela fala no Magnificat ” Pois Ele viu a pequenez de sua serva”. Muitos poderiam pensar que isso é um ato de orgulho, mas Maria não disse isso para se exaltar, mas para glorificar a Deus, pois a sua humildade é tanta que Ela sabe que é Deus quem age, que é por causa Dele que Ela é humilde. Ela é humilde pois se faz serva de Deus, se rejeita a condição de servidão, por amor. Quantas vezes nós somos orgulhosos e desprezamos Deus? Quantas vezes somos prepotentes de achar que o bem que fazemos, fazemos por nós mesmos e não com a graça do Pai? Quantas vezes nos achamos superiores aos outros? Maria humilde serva, ajuda-nos a sermos humildes.
A segunda virtude é a contínua oração. Maria sempre estava rezando. As vezes pensamos que rezar é somente recitar orações prontas. Maria rezava ao olhar o céu, rezava lavando um jarro de barro, rezava sorrindo, rezava cantando, ou chorando. A oração é um diálogo com Deus, Maria sabia bem disso, por isso sua oração era contínua. Assim como Ela, também nós devemos ter esse diálogo constante com Deus, pois Ele deve ser nosso melhor amigo, para quem queiramos contar tudo.
A terceira virtude é a obediência cega ” Eis aqui a serva do Senhor faça-se em mim segundo a Tua palavra”. Maria é de uma obediência sem igual. Em tudo Ela obedece a Deus, mesmo sofrendo Ela entrega o Filho. Por obediência ela chora calada, por obediência Ela vai visitar Isabel, por obediência Ela assume a maternidade e se faz Mãe de Jesus e nossa. Enquanto isso, nós somos filhos rebeldes, que pensamos na obediência como forma de aprisionamento, alienação. Maria era obediente por amor, nós somos obedientes quando convém.
A quarta virtude é a fé viva. Maria é de uma fé inabalável, mesmo quando Ela não entendia “Guardava todas essas coisas em seu coração”. Ela acreditou na promessa de Deus e mesmo sem conhecer homem nenhum, teve fé que seria Mãe. Ela teve fé na ressurreição, Ela teve fé que Jesus faria o milagre, mesmo não sendo a hora. A fé de Maria não é uma fé morta como muitas vezes é a nossa, que nas dificuldades e problemas enfraquece, a fé Dela é viva, pois Maria confia em Deus acima de tudo.
A quinta virtude é a mortificação universal. Maria mortificou-se com as acusações quando apareceu grávida, mortificou-se ao ter que dar a luz em um estábulo, mortificou-se ao ir visitar Isabel grávida, mortificou-se na vida rotineira, e sua maior mortificação foi a de ter que ver Jesus morrer e não poder fazer nada. Ela mortificava-se todos os dias por nós, pelos pecados do mundo. Se em Fátima Ela pedia penitências e aquelas crianças chegavam a amarrar uma corda na cintura pelas almas, imagine o que Maria sofreu por nós. Ela nos ensina que a mortificação nos modela para a santidade.
A sexta virtude é a pureza divina. Maria é toda pura, Imaculada Conceição, sem  mancha do pecado. Seu olhar é puro, seu vestir, suas atitudes, tudo contempla a pureza de ser filha de Deus. Maria exala o perfume da castidade. Como temos que aprender com Ela a sermos puros. Tantas almas se perdem, por cometerem faltas contra o sexto mandamento. A pureza no vestir, hoje vemos tantas modas, saias e bermudas curtas, roupas sensuais, que mostram o corpo e se esquecem da alma. Músicas, filmes, séries  que banalizam o sexo, em que mostra que ser virgem é uma piada. Mãe nos ajude a sermos puros de corpo, alma e coração.
A sétima virtude é a caridade ardente. Maria ama, ama a Deus primeiramente e assim ama o próximo, por isso Ela está sempre disposta a servir, a interceder por nós. Caridade não é só dar de comer, ou dar esmola aos pobres, caridade é  fazer tudo pelo próximo, em Deus, por amor a Ele. A caridade é a expressão sólida do amor. Como dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, o nosso amor não deve traduzir-se somente por palavras, ele tem que ser concreto, isso é a caridade ardente de Maria.
A oitava virtude é a paciência heroica. Maria foi paciente até o fim. Ela teve de ser paciente com São José, com os discípulos certamente, com os soldados, conosco. Ser paciente até o extremo, pois ela acredita em nós mesmos, até nos mais “cabeças duras”. Nós somos tão apressados, desatentos, não sabemos esperar em Deus, não sabemos ser pacientes com nossos irmãos. Queremos do nosso jeito, na nossa hora. Maria ajude-nos a sermos pacientes.
A nona virtude é a doçura angélica. Quanta doçura Maria traz. Sua voz, seus gestos, Ela é uma mulher doce, que não se exalta, que é calam, traz paz. Ela adoça a vida daqueles que a amam. E nós somos amargor na vida dos outros, só trazemos notícias ruins, falamos com rudeza, somos mal educados. Até quando vamos ser tão azedos? Até quando vamos ficar só reclamando? Maria minha doce Mãe nos ajude a sermos doces filhos.
A décima virtude é a sabedoria divina. Maria é a sede da Sabedoria, Ela é a esposa do Espírito Santo. Sua sabedoria é de encantar. Ela se faz a sábia mais sábia, pois não se vangloria de sua sapiência, mas fazendo-se pequena, Ela mostra que não devemos menosprezar ninguém, independente de sermos mais sábios ou não.
Com todas essas dez virtudes Maria é a flor mais bela do jardim de Deus. Quer imitá-la, comece conhecendo suas virtudes. Agora que já conhece, viva as virtudes marianas, que não são virtudes de papel, ou de nome, mas sim virtudes de vida, é para viver. Que nesse mês aprendamos a seguir os passos de Maria!
Mulher menina, estudante de química, fãzona de Santa Teresinha

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Papa convida a rezar pelos idosos, em dezembro


Papa Francisco com alguns idosos na Sala Paulo VI - RV
04/12/2017 11:56
Cidade do Vaticano (RV) - Foi publicada, nesta segunda-feira (04/12), a mensagem de vídeo em que o Papa Francisco apresenta as intenções de oração, para o mês dezembro, ao Apostolado de Oração, Rede Mundial de Oração do Papa. Este mês, o Papa convida a rezar pelos idosos.
 
A idealização dos vídeos é da agência de comunicação “La Machi”, realizados em colaboração com o Centro Televisivo Vaticano (CTV).
“Um povo que não protege os avós e não os trata bem é um povo que não tem futuro! São os idosos que oferecem a sabedoria da vida”, afirma o Papa no vídeo. 
“Eles foram encarregados de transmitir a experiência da vida, a história de uma família, de uma comunidade, de um povo.” 
“Tenhamos presente os nossos idosos, para que, sustentados pelas famílias e instituições, colaborem com a sua sabedoria e experiência na educação das novas gerações”, conclui Francisco. 
Segundo o Apostolado de Oração, os desafios para este mês de dezembro são: visitar familiares ou conhecidos idosos neste tempo de Natal e levar-lhes a alegria do nascimento de Jesus; promover na própria comunidade algum momento de partilha de histórias de vida da parte de alguns idosos, orientado para os mais jovens, estar atentos a situações de abandono ou fragilidade de pessoas idosas e ajudar a resolvê-las.