segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pastoral da criança na missa das CNSE




Neste domingo 29 de setembro, na paróquis São José da Vila Nova, quatro novos líderes da pastoral da criança, foram enviados na missa das 19 horas animada pelo grupo Mãe Admirável das CNSE.

 Como dia da Bíblia foi elaborada uma linda celebração, onde todas as participantes estavam presentes e pudemos presenciar uma bonita sintonia entre o movimento e a pastoral da criança.

Seu grupo participou ou realizou alguma atividade? envie um pequeno texto para nós e se possivel fotos, para noticiarmos aqui no BLOG.
aguardamos...

PAZ DE JESUS E CARINHO DE MARIA A TODOS!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"GERAR A COMUNIDADE"

Bom dia !
O amor recíproco vivido, gera comunidade.
Uma verdadeira comunidade não se forma por decreto. Pode-se formar uma associação, agremiação, partido. Mas uma comunidade é fruto do amor vivido entre duas ou mais pessoas.
Até mesmo a família inicia-se como fruto do amor, concretiza-se com a união matrimonial, mas depois a sua geração deve ser constante, com um amor que se renova e se fortalece a cada dia.
As comunidades religiosas só serão tal, se existir o amor recíproco que as identifica com o carisma do(a) fundador(a), que foi reflexo do amor de Cristo.
Somos feitos para viver em comunidade e cada um de nós deve gerá-la, tomando a iniciativa no amor.
Para hoje, dia 26 de setembro de 2013:
"GERAR A COMUNIDADE"
Abraços,
Apolonio

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Primeiro precisamos deixar a luz de Deus brilhar sobre os lugares escuros do nosso coração

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; - Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. "



Pensamento: Para que a nossa luz brilhe diante dos homens, primeiro precisamos deixar a luz de Deus brilhar sobre os lugares escuros do nosso coração, trazendo à tona todo pecado oculto, e toda sujeira que se esconde nas trevas. Muitas vezes é dolorido enxergar verdades à nosso respeito, mas quando Deus traz a luz o que precisa ser transformado, é para que Ele possa nos limpar e fazer livres de tudo o que nos prende e afasta dEle. Quando não deixamos Deus brilhar a luz dEle nos nossos corações é como se escondêssemos a nossa luz debaixo da cama. Mas quando permitimos que Ele derrame luz nas nossas trevas, como ora o salmista, aí sim nossa luz brilhará diante dos homens, e o que as pessoas verão serão boas obras, porque são feitas com um coração puro, para a glória de Deus.

Enviado por: Isabela A. Matsubara

Oração: Deus sonda o meu coração nesse momento e traga à luz as trevas que existem no meu coração, e que essa luz dissipe todos os maus caminhos que nele existem. Me dê um coração puro, e me transforma para que eu possa ser luz. Em nome de Jesus, amém.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

“É um Papa que verdadeiramente faz sentir Deus próximos aos últimos e aos necessitados”

 Os telefonemas, as cartas. O sentido do Papa pela comunicação.

"Pequenas e grandes escolhas de estilo, novas para um Papa. Falam de um pastor que por vinte anos foi o bispo no meio do povo, para o povo e com o povo, fora dos palácios curiais, longe de todo clericalismo e longe do poder, continuando a ser ele mesmo até o fundo, também no Vaticano", escreve Andrea Tornielli, jornalista, em artigo publicado no portal Vatican Insider, 12-09-2013. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o artigo.
“P/ excelentíssimo Doutor Scalfari... “O Papa pega a caneta para escrever uma carta de resposta a um jornal. Isso jamais acontecera. O fundador de “Repubblica”, Eugenio Scalfari, se dirigira diretamente a ele por duas vezes, em julho e depois em agosto, com perguntas e reflexões a partir da encíclica “Lumen Fidei”. Francisco considerou-as inteligentes e respondeu com uma longa carta pessoal publicada pelo cotidiano, apresentando o coração da fé e da experiência cristã e explicando que o diálogo com os não crentes “não é um acessório secundário da existência de quem crê: é, ao invés, uma expressão íntima e indispensável”.

Na carta, quase uma pequena “Suma” dos conteúdos essenciais da fé, o Papa fala de Jesus que, na cruz, se manifesta “Filho de um Deus que é amor”. Fala do perdão de Deus que “é mais forte que qualquer pecado”. Responde à pergunta se o Deus dos cristãos perdoa os pecados de quem não crê, explicando que “a questão, para quem não crê em Deus, está em obedecer à própria consciência”. E, a propósito da “verdade absoluta” contraposta às “verdades relativas e subjetivas”, dá a resposta: “Eu não falaria, nem sequer para quem crê, de verdade “absoluta”, no sentido de que absoluto é aquilo que é desconexo, aquilo que é privo de toda relação. Ora, a verdade, segundo a fé cristã, é o amor de Deus por nós em Jesus Cristo. A verdade é, portanto, uma relação”.

Joseph Ratzinger, como cardeal, tinha sido protagonista de alguns diálogos com não crentes sobre os temas da fé. Bento XVI promoveu o “Pátio dos Gentios” para que este confronto continuasse, mas durante o seu pontificado não há precedentes semelhantes à carta publicada no jornal La Repubblica. Enquanto Paulo VI e João Paulo II haviam feito diálogos sobre temas da fé tornados livros-entrevista, mas fizeram-no com grandes subscrições católicas (Jean Guitton, André Frossard, Vittorio Messori), e não com quem não crê.

A carta a Scalfari é somente a última das novidades de Francisco, um Papa que, surpreendido pela

celeuma suscitada pela bagagem de mão por ele pessoalmente levada ao avião no Rio, havia comentado: “É preciso ser normal”. É a “normalidade” excepcional para um Pontífice, de recusar a escolta e de mover-se por Roma ou por outra parte do mundo sem os grandes e luxuosos automóveis de representação, acabando por utilizar utilitários muito mais modestos do que aqueles dos cardeais no cortejo. È sua decisão de habitar na Casa Santa Marta, numa residência menor e principalmente menos isolada do que o apartamento no palácio apostólico, fazendo as refeições na sala de jantar comum. Há também os telefonemas, feitos diretamente e sem nenhum filtro, também a pessoas desconhecidas que lhe escreveram assinalando situações de sofrimento da mãe que decidiu não abortar ou aquela que, ao invés, perdera o filho num assalto.

Pequenas e grandes escolhas de estilo, novas para um Papa. Falam de um pastor que por vinte anos foi o bispo no meio do povo, para o povo e com o povo, fora dos palácios curiais, longe de todo clericalismo e longe do poder, continuando a ser ele mesmo até o fundo, também no Vaticano.
O Papa que, aparecendo logo após a eleição, antes de abençoar o povo, baixou a cabeça pedindo aos fiéis que orassem por ele em silêncio, está agora atingindo muitíssimas pessoas: homens e mulheres, também distantes da Igreja, escutando as homilias cotidianas da missa em Santa Marta e olhando com simpatia o Papa “pároco”, capaz de “esmiuçar” o Evangelho, repetindo com particular insistência a mensagem da misericórdia. É a ternura de um Deus que ama e acolhe, junto à prioridade evangélica do abraçar os pobres e os sofredores para tocar “a carne de Cristo”. Sua força comunicativa deriva do fato de ser um testemunho imediato e crível.

“É um Papa que verdadeiramente faz sentir Deus próximos aos últimos e aos necessitados”, disse sorrindo uma garota africana saindo terça-feira passada do Centro Astalli dos jesuítas, onde Francisco havia recém encontrado um grupo de refugiados. Um Papa plenamente à vontade nas favelas do Rio, nas mesas dos pobres, no abraço com os enfermos na Praça São Pedro, como no diálogo com Eugenio Scalfari.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Vou batizar o seu filho'', diz o papa por telefone a uma mãe solteira.

  Terça, 10 de setembro de 2013 


Os telefonemas de Francisco nunca são por acaso. Ele liga para uma pessoa para falar com todas. Neste caso, as mães solteiras. Um envelope endereçado simplesmente a "Sua Santidade, Francisco, Cidade do Vaticano". Na terça-feira à tarde, o celular de Anna Romano tocou. "Eu atendi e fiquei sem palavras: no início, pensei que era trote, mas depois ouvi a referência à carta sobre a qual só os meus pais sabiam". Do outro lado da linha, o pontífice.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada no sítio Vatican Insider, 06-09-2013.
 A tradução é de Moisés Sbardelotto.

"Vou batizar o seu filho. Nós, cristãos, não devemos levar a esperança embora", disse o papa por telefone à vendedora romana de 35 anos que tinha se dirigido a ele em um momento de desespero. Tendo ficado grávida de um homem que a abandonou, no fim de junho, ela escreveu a Francisco para contar a sua triste história.

"O meu companheiro me deixou, dizendo-me que não tem nenhuma intenção de cuidar do bebê a caminho, ou, melhor, me aconselhou a abortar", explica ela. "Por um instante, eu pensei em fazer isso realmente. Agora, só a ideia me dá calafrios. Naquele período, porém, eu estava muito sozinha e infeliz".
Ela optou por dar continuidade à gravidez, com o apoio da família. "O pontífice me telefonou e me disse que eu tinha sido muito corajosa e forte por ter decidido manter o meu bebê, apesar de o seu pai ter me deixado", conta a mãe solteira. "Ele me prometeu que vai batizá-lo pessoalmente: o seu telefonema foi emotivamente muito intenso e mudou a minha vida".

A mulher descobriu que o ex-companheiro já era casado e tinha um filho. Há alguns meses, Anna se mudou para Arezzo, onde encontrou trabalho como vendedora em uma joalheria, depois que a loja onde ela trabalhava em Roma fechou.
"Os telefonemas entram na esfera das relações pessoais do papa", observa um colaborador próximo de Bergoglio. "Os conteúdo dessa conversa expressam um sentimento de proximidade e de pastoralidade".
Anna Romano acrescenta: "Quando eu lhe disse que eu queria batizar o meu filho, mas que eu tinha medo que não fosse possível porque sou uma mãe solteira, já divorciada além disso, o papa me disse que, se eu não tivesse um pai espiritual para o batismo, ele mesmo pensava em dar o sacramento ao meu pequeno".
Um brilho na escuridão de meses sombrios. "Não sei se o papa realmente encontrará tempo para batizar o meu filho, que vai nascer no início de abril e que, se for menino, eu quero chamar de Francisco", enfatiza Anna. "Ele me deixou feliz, me deu força e eu conto a minha história porque eu gostaria que servisse de exemplo para muitas mulheres que se sentem longe da Igreja só porque encontraram o homem errado, estão divorciadas ou porque encontraram homens que nem sequer são dignos de serem pais".


Um sinal forte também para dentro da Igreja. "Ainda como arcebispo de Buenos Aires, Bergoglio se confrontava com os sacerdotes que, em situações como essa, negavam o batismo", comenta o sociólogo Luca Diotallevi, organizador das Semanas Sociais dos Católicos. "O gesto de Francisco é um testemunho de fé que encoraja e lembra a todos que o julgamento sobre o comportamento das pessoas só pode ser dado por Deus".

Na mesma sintonia, o teólogo Gianni Gennari diz: "Batizando pessoalmente essa criança, o papa afirma o primado da misericórdia com relação ao julgamento sobre o passado dos pais e da família: Deus sempre olha para o futuro e esquece qualquer coisa diante de um coração aberto à esperança".
Além disso, acrescenta Gennnari, Francisco, dessa forma, "substitui o moralismo pela afirmação dos valores morais" diante de uma vida nascente: "Assim como o padre Milani, o papa toma diretamente nas mãos a situação, não delega aos outros e testemunha o Evangelho da esperança".

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Apostar tudo no Cristo

Apostar tudo no Cristo

Preferir o Cristo a todos os nossos próximos ganha um sentido novo, de fato, quando se compreende que esta preferência consiste em fazer nossa a sua escolha: dar a sua vida "por seus amigos", por estes que ele ama. Segundo um paradoxo que é freqüente nos evangelhos, renunciando ao que chamamos de "amor" é que alcançamos o amor autêntico. Nunca amamos tanto os que nos são próximos como quando colocamos o Cristo acima de tudo. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra", clama o Papa.

Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado", clamou o Papa Francisco, na manhã de hoje, na Praça de São Pedro, em Roma.

"Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam", continuou.

E convocou "toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, para um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade".


Eis a íntegra do discurso.
Hoje, queridos irmãos e irmãs, queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.

Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam.

Dirijo um forte Apelo pela paz, um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais violência.

Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação, superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria.

Que não se poupe nenhum esforço para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito, particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.

O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris, [11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).
Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.
Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz.
Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.
Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.
Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!