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"Na oração nós nos dirigimos a Deus. Nós lhe dizemos o que nos move e incomoda. Naturalmente não vamos
sentir Deus como um interlocutor ao vivo, como outra pessoa que nos dá uma resposta direta e audível. Mas só
a ideia de estarmos diante de Deus e a ele abrirmos nosso coração já faz bem.
A oração pode ser uma fala. Dizemos a um outro o que nos move. Nós estamos sempre referidos a um tu,
mesmo que esse tu nos seja muitas vezes subtraído. Mas oração não significa apenas falar. Pode significar
também calar simplesmente diante de Deus. Sento-me calado diante de Deus e lhe apresento o que surge em
minha mente.
A questão é: como Deus responde? Certo é: ele não responde como uma pessoa, com palavras claras.
Acontece, porém, com relativa frequência, que, após termos derramado diante dele nosso coração, surge em
nós uma ideia ou um sentimento. A pergunta que se faz é esta: donde vem esta ideia?
Naturalmente, ela partiu de nossa mente. A psicologia diria que provém do inconsciente. Mas por que surge
exatamente essa ideia, também a psicologia não sabe explicar. Assim podemos perfeitamente crer que a ideia
vem de Deus. Mas só procedem de Deus as ideias que alargam nosso coração, que o enchem de amor e de paz.
Ideias que nos amesquinham, nos metem medo ou nos estressam provêm antes de nosso superego e não de
Deus.
O que pode a oração resolver? Em primeiro lugar, ela muda a nós mesmos; ela nos faz bem. Ela nos traz para
dentro de nossa verdade; ela nos dá a confiança de que não estamos sós em nossas preocupações.
Carlos Martendal
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