Bom final de semana e fiquem com a coluna do padre Zezinho no jonal correio riograndense.
Boa leitura!
alexandre e alana
Pe. Zezinho
Um senhor gordo, de cerca de 140 kg, ainda sem sentar-se, esperava
providências na entrada do avião. Assim que as portas fecharam uma jovem
aeromoça perguntou aos presentes: - Alguém magro está sentado perto de
algum assento vazio? Uma mocinha se apresentou e mudou de lugar com o
senhor gordo que não cabia na própria poltrona.
O senhor pôde então acomodar-se em duas poltronas. Agradecido, contou a
ela que não recebera o mesmo tratamento em outros voos, e ela lhe disse:
- Meu pai tem 130 kg e eu faria isso por ele e faço pelo senhor, mas
mesmo que meu pai não fosse gordo eu ainda faria, porque sei que o
senhor tem direito a um assento que lhe sirva. A companhia não vai me
expulsar por ser gentil e justa.
Ela não sabia que ao lado, ouvindo a conversa, estava um dos presidentes
da companhia. Dois dias depois o presidente a chamou, teve uma
entrevista com ela e a promoveu. - É de funcionários como a senhorita
que precisamos. A partir de agora quem cuidará do assunto “pessoas
especiais” será você. E não se trata de assunto pequeno: é grande o
número de enfermos, crianças, idosos e pessoas com sobrepeso que viajam
em aviões. Nem sempre se cuida desse pormenor.
Aquela aeromoça praticava duas virtudes - a justiça e a generosidade. No
mundo de hoje são poucos os grupos e corporações que colocam em
primeiro lugar a necessidade alheia e só depois o lucro. Aeromoças como
aquela jovem fazem a diferença.
fonte: http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=311
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