A Missa foi concelebrada pelos Cardeais Robert Sarah e Camillo Ruini e pelo Pe. José Gabriel Funes, Diretor da Specula Vaticana, entre outros.
Na homilia, o Papa se inspirou na primeira leitura, extraída do Livro do Gênesis, onde se narra a discussão entre Abraão e o primo Lot sobre a divisão da terra. “Quando eu leio essa passagem, penso no Oriente Médio e peço muito ao Senhor para que nos dê a todos a sabedoria. Não briguemos pela paz”, disse o Papa, que indicou Abraão como modelo do nosso percurso:
“Abraão parte da sua terra com uma promessa: todo o seu caminho é ir em direção a esta promessa. E o seu percurso é um modelo para o nosso. Deus chama Abraão, uma pessoa, e dessa pessoa faz um povo.”
No Livro do Gênesis, encontramos que Deus cria sempre no plural, as plantas, os animais, as estrelas. O homem, todavia, está no singular. Deus nos fala sempre no singular, porque nos criou à sua imagem e semelhança. Ele falou a Abraão e lhe fez uma promessa, convidando-o a sair de sua terra. “Nós cristãos somos chamados no singular: nenhum de nós é cristão por acaso. Ninguém!”
Deus nos chama por nome, com uma promessa, de que estará sempre conosco, inclusive nos momentos mais difíceis. Esta é a segurança do cristão, não é uma causalidade, é um chamado! Um chamado que nos faz prosseguir. Ser cristão é um chamado de amor, de amizade; um chamado a nos tornar filhos de Deus, irmão de Jesus. Existem muitos problemas, momentos difíceis: Jesus passou por isso, mas sempre com esta segurança de que o Senhor me chama e está comigo.
“Esta certeza do cristão nos fará bem. Que o Senhor nos dê, a todos nós, esta vontade de ir avante, a mesma que teve Abraão. Em meio aos problemas, prosseguir com a certeza de que Ele me chamou, que me prometeu tantas coisas belas e está comigo!”
(BF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário